Desde a infância, até mesmo na escola, você é
obrigado a realizar tarefas em equipe. Você aprende a lidar com pessoas de
personalidades e idéias diferentes das suas, e essa subversão de juízo muitas
vezes acaba prejudicando um trabalho e criando inimizades. Tudo porque você ou
outra pessoa não concordou com determinada idéia e isso acabou virando uma bola
de neve pondo a perder todo um projeto.
Quando lidamos com grupo, é preciso, antes de tudo
saber que as pessoas são dessemelhantes e têm personalidades distintas devido a
toda sua bagagem cultural e a sua formação educacional.
Ao trabalhar em equipe, é preciso primeiramente se
auto conhecer. Reconhecer seus defeitos e qualidades. Saber impor limites a si
mesmo e aprender a ouvir as pessoas que querem te ajudar. Ter humildade para
reconhecer suas falhas. Isso facilitará o seu relacionamento com os demais
componentes de seu grupo.
Para que uma banda possa gerar resultados
positivos, é importante, além de tudo isso, que os integrantes tenham os mesmos
objetivos para que, no futuro, um não entre em conflito com os demais
componentes na hora de compor as músicas e de escolher um repertório, por
exemplo.
Uma coisa é imprescindível: que todos tenham o
mesmo foco, a mesma meta, pois precisarão (apesar de algumas brigas que são
inevitáveis) se unir e batalhar juntos pelo objetivo de todos.
É importante sempre manter uma sinergia de união
para um ajudar o outro.
Óbvio que a banda, na maioria das vezes, sempre tem
origem pela iniciativa de uma ou duas pessoas, que acabam tomando a posição de
líderes. É importante que o precursor da banda seja uma pessoa de iniciativa
democrática, que procure manter uma união, que faça todos se sentirem parte
indispensável do grupo tendo, de certa maneira, o mesmo destaque.
Outro fator importante é reconhecer as habilidades
de cada um. Se o baixista da banda tem facilidade para se expressar, falar em
público, você pode usar a habilidade dele quando toda a banda for entrevistada,
por exemplo. Mas é importante deixar claro que ele deve se colocar na postura
de porta-voz da banda, enfatizando o grupo em todos os momentos e nunca
utilizar a primeira pessoa do singular, como: “eu fiz, eu vou, eu sou”. E sim
sempre dizer: “nós somos, nós fazemos, nós realizamos”.
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